Há autores que descobri na adolescência, na biblioteca do Seixal, e aos quais volto com alguma regularidade — Kafka, Álvaro de Campos, Shakespeare, Gonçalo M. Tavares, Melville e J.D. Salinger. Os livros destes autores foram, sem dúvida, o gatilho para começar a escrever. A Metamorfose e os Contos de Kafka, Bartleby, O Escrivão de Melville, À Espera no Centeio de Salinger, Aprender a Rezar na Era da Técnica de Gonçalo M. Tavares, entre outros destes autores, contribuíram de uma forma inolvidável para a minha formação. Recentemente, e por frequentar o mestrado em Filosofia, ando a ler A Gaia Ciência de Nietzsche e Temor e Tremor de Søren Kierkegaard que, para mim, são escritos de ficção científica — operam mudanças significativas de raciocínio, é como descobrir que existem outras dimensões. No último ano, também descobri os contos de Salinger (Franny e Zooey e Nove Histórias) que identifico como um mistério paradoxal de atracção — textos simultaneamente simples e sofisticados. Reconheço-lhes mestria, são autênticas peças de relojoaria.
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