Primeiro, acabei O Poço e a Estrada, a biografia de Agustina Bessa-Luís por Isabel Rio Novo. Achei interessante descobrir melhor uma escritora de quem andava mais ou menos distraído, tendo lido apenas alguns livros. De seguida, um inédito de uma amiga, que é um livro intenso, com a escrita direita ao osso da história. Creio que encontrará quem o publique em breve. Depois de anos de vai-não-vai, li por fim Rumor Branco, de Almeida Faria. É de facto muitíssimo bom, embora aquele género de literatura não me cative especialmente – entretanto, já tenho na calha A Paixão. Por último, li o romance O Falcão Peregrino, de Glenway Wescott. Passado numa tarde apenas, as observações dos gestos mais simples e insignificantes tomam uma dimensão universal, em particular no que diz respeito ao amor no contexto do casamento. Lê-se numa tarde e fica muito tempo.