Descrição
«Em Dezembro de 1991, tinha eu 48 anos, dei uma entrevista à Marie Claire, uma revista que organizara um número sob o título O Charme das Mulheres de 50 Anos. Relendo o que disse, o que surpreende é o meu optimismo. É verdade que já então descobrira não ser imortal, o primeiro sinal de envelhecimento, ou, se preferirem, de sabedoria, mas declarava, com ar pimpão, que ter cinquenta anos era a melhor coisa do mundo. O único facto que lamentava era não poder registar, numa agenda, a data e a hora da minha morte.»