Descrição
«… é uma compreensão em profundidade do mundo que nela se opera. a compreensão de que os seres, como os lugares, são constituídos por camadas de épocas e de experiências; a compreensão exultante de que tudo está vivo. Viva, a frase de Maylis de Kerangal é-o intensamente, abraçando a técnica e a poética, o sensível e o intelectual, e incorporando o discurso de uma jovem actual numa língua soberba mas nunca grandiloquente. Há neste romance uma força tanto mais perturbadora quanto Maylis de Kerangal, ainda mais dotada do que Paula Karst (personagem) em matéria de aparências, opera de tal forma que não a vemos chegar»
Raphaëlle Leyris, Le Monde, 25/08/2018