Descrição
Não sabíamos nada das cores. Respirávamos nas alcovas do desejo com um labor secreto por tudo aquilo que está para vir, amadurecendo na densidade do tempo, no interior do mundo que não fora feito pela humanidade.
Calaram-se as vozes e ergueu-se o poema alterando-se na combustão das cicatrizes de tudo o que, por intocável, aspira à libertação do amor. Escutamos os pássaros nervosos que perseguem os dias, como se do último se tratasse.