Spielraum

20.00 

de Miguel Ângelo Rocha,

ISBN: 9789898902214
Edição ou reimpressão: 07-2018
Editor: Documenta
Idioma: Inglês, Português
Dimensões: 208 x 294 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 144
Tipo de Produto: Livro

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Descrição

«A obra é algo que está sempre em curso – refiro-me ao movimento enquanto desobediência, enquanto actualização.»
Miguel Ângelo Rocha, Trabalho, 2015

Este livro é publicado na sequência da exposição Spielraum, de Miguel Ângelo Rocha, realizada na galeria águas-livres 8, em Lisboa, de 3 a 24 de Março de 2018 (momento 1) e de 29 de Março a 21 de Abril de 2018 (momento 2).
Spielraum é uma palavra alemã com diversos significados. Entre as traduções mais comuns estão campo de acção, campo de manobra e folga, mas facilmente esta lista é extensível a outras acepções como margem, latitude, alcance, playground… […]
Talvez pelas razões apontadas na abertura deste texto sobre os diferentes usos ou possibilidades da palavra Spielraum, o projecto expositivo rapidamente ganhou contornos amplos mas bem definidos: uma exposição que se desdobraria em duas. Se, por um lado, seriam apresentadas obras que seriam pontos de comunicação e de ligação entre as duas exposições (que em rigor é uma só), por outro lado, a exposição abarcaria obras em diversos suportes, conectando pontos surpreendentes na prática de M.A.R.
A dois tempos, num mesmo espaço, a galeria águas-livres 8 localizada no Bloco das Águas Livres – um projecto de Nuno Teotónio Pereira e Bartolomeu Costa Cabral, e acrescente-se agora um terceiro momento expositivo e um segundo espaço: o deste livro – que entendemos como documento e extensão da exposição, em que se reúne um conjunto heteróclito de trabalhos nos diversos suportes da escultura, desenho e fotografia, passando também pelo som. Os trabalhos reunidos correspondem a um largo arco temporal na prática de M.A.R.: desde o desenho realizado (e posto de parte) no final dos anos 80, até obras concebidas especificamente para a exposição, passando por um mapeamento de outros trabalhos mais ou menos recentes. Não tendo uma direcção retrospectiva, a exposição adoptou antes a imagem do salto de tigre entre tempos díspares que se interconectam por acção de uma energia ou pela mão de quem desenha, conecta: pensa.

[Maria do Mar Fazenda]