Descrição
Lear: Não, não, não, não. Vamos já daqui para a prisão, Nós juntos vamos cantar como pássaros na gaiola. Quando me pedires a bêncão, hei-de ajoelhar E pedir-te perdão. E assim havemos de viver, E rezar, e cantar, e contar histórias, e rir Das borboletas da corte. E ouvimos os perdidos Contarem novas da corte, e falamos com eles – Sobre quem perde e quem ganha, quem está por cima, E por baixo, e olhamos o mistério das coisas, Como se fôramos espiões de Deus.