Descrição
Eisenstein fala sobre cinema, as suas teorias, os seus contemporâneos (realizadores e actores) e sobre si.
Quem tiver lido algum ensaio escrito por Eisenstein sabe que, para além do seu talento como realizador, é também um escritor, um pensador e um contador de histórias cativante.
Nestas suas reflexões traduzidas a partir do francês pelo também realizador José Fonseca e Costa, igualmente autor do estudo introdutório que as precede, Eisenstein fala de si e do grande écran, escreve sobre a sua visão do que deve ser o cinema, reabilita a importância desta arte então recente, conta histórias, compara-se com os seus contemporâneos, reflecte sobre a cor e o som, exalta Chaplin, Prokofiev ou simplesmente gente mais anónima com que trabalhou de perto, numa obra que é um marco fundamental da história e da teoria da sétima arte.
Cruzando o pensamento crítico com a memória e a experiência pessoal, Eisenstein escreve de forma brilhante sobre o seu tempo, o seu percurso, a sua arte e os homens a quem reconhece as maiores qualidades.