Os Nunes Tinoco – Uma dinastia de arquitectos régios dos séculos XVII e XVIII

28.00 

de Teresa de Campos Coelho,

ISBN: 9789898902269
Edição ou reimpressão: 09-2018
Editor: Documenta
Idioma: Português
Dimensões: 166 x 237 x 36 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 552
Tipo de Produto: Livro

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Descrição

Fruto de uma dinâmica familiar endógena com características próprias, esta dinastia de arquitectos desenhou a especificidade da arquitectura de todo o século XVII e inícios do século XVIII, razão pela qual a elegemos como o objecto do nosso estudo.

CRÍTICAS
«[…] Teresa apresenta – pela primeira vez na historiografia da arte portuguesa – a biografia de uma inteira «dinastia» de arquitectos, ao mesmo tempo que abre as portas a uma visão muito refrescante do nosso desprezado século XVII como uma época de inovação e avanço, e não de apatia e conservadorismo, senão mesmo de retrocesso. […]
Assim, os Nunes Tinoco emergem da quase obscuridade em que se encontravam, para uma das mais poderosas e longevas dinastias de arquitectos nacionais (nunca nenhum deles, que se saiba, saiu para fora das nossas fronteiras), centrada na figura de um patriarca geracional – Pedro, João e Luís: avô, filho e neto – rodeado de satélites menores (irmãos mais jovens, sobrinhos, primos) cada um especializado numa área bem definida, funcionando no todo como uma espécie de empresa familiar com um forte sentido corporativo de coesão e entreajuda.»
[Rafael Moreira]

«A tese de doutoramento que aqui apresentamos […] resulta do desenvolvimento de um tema cuja investigação iniciámos quando ainda frequentávamos o Curso de Mestrado em História da Arte […]: a importância do papel que as famílias de arquitectos, verdadeiras dinastias, desempenharam, não apenas na formação dos seus elementos, mas também na formulação e adaptação de princípios teóricos e realizações práticas que determinaram o discurso da arquitectura portuguesa.
Foi neste âmbito que surgiu o nosso interesse pelos Tinocos cuja actividade, a par da de outros como os Arruda, Álvares, Frias, Couto ou Serrão Pimentel, constituíram uma referência incontornável nesse mesmo discurso.»
[Teresa de Campos Coelho]