Descrição
Relações familiares ásperas, por vezes cruéis. Maridos e mulheres que não têm nada para dizer uns aos outros, sofrendo juntos todos os domingos. Fiordes, cenários bucólicos. Álcool, cigarros e fantasmas interiores. Estes são os elementos das histórias de Askildsen, impregnadas de silêncios, desassossegos, mentiras, frustrações. Uma atmosfera de melancolia percorre as narrativas de Os cães de Tessalónica, e de certa maneira reconhecemos nos pequenos dramas íntimos das personagens os dramas da nossa própria condição. Lúcido e implacável, poucos escritores como Askildsen conseguem em tão poucas palavras penetrar nas profundidades do abismo humano.
Críticas de imprensa
«[…] Kjell Askildsen é um dos mais prestigiados autores nórdicos da actualidade […] [Em “Os Cães de Tessalónica”] temos um punhado de histórias minimais e repetitivas, histórias de solidão, em que os diálogos dizem pouco e revelam tudo, como em Tchekhov ou em Pinter.»
Pedro Mexia, Expresso