Descrição
«Nestas trezentas e tantas páginas desvenda-se uma visão do mundo que poetiza todas as coisas. […] O poeta, ao jeito dos grandes mestres asiáticos, enumera e combina estorninhos e nuvens, cisnes e macieiras, tentando que a transparência mas também a densidade misteriosa da natureza revelem a sua especial sabedoria. […] É uma súmula da poesia de Jorge Sousa Braga, que vê sempre o lírio que há em todo o delírio.»
Pedro Mexia, in Público
«A poesia de Jorge Sousa Braga ganha muito em ser reunida: ganha a consistência de uma inventividade – também formal – que abre para uma utopia do literário, para uma libertação da palavra que tem muito mais o carácter de um método do que de uma fórmula. A poesia de Jorge Sousa Braga […] nasce da mais primordial atitude poética: o amor pelas palavras, pelo ilimitado a que elas dão acesso.»
António Guerreiro, in Expresso