Descrição
(…)
Um poema, uma última cantata, uma oração
a murmurar? Mais alto é o silêncio, o belo sono
profundo do divino, a sua paz sem semelhança
que após todos os véus a inteligência enfim conhece.
E regressando a casa pela noite da cidade
provámos a alegria dum conhecimento simples:
Ele distende os mundos pelo tempo e o não-tempo
mas vem aqui num tu e faz-se um eu e entre nós
– ah, Ele em frente a Quem o universo nada é –
quer-se proximidade e é um rosto e é palavra
e cabe em nosso corpo, em nossa dor, em nossa morte
e quer-nos em presença, conhecidos só de amor
– salvado o coração no santo Nome de Jesus.