Descrição
Tal como acontece na religião, na medicina existem os “diretores de consciência” e os devotos que se entregam cegamente nas mãos de indivíduos que neles incutem e exploram aquela que será talvez a mais humana das fraquezas: o medo da morte. À pergunta de Argão “Vós não acreditais na medicina?”, Beraldo responde: “Não, meu irmão, e não creio que seja preciso acreditar nela para salvar a alma”.
Do Prefácio de Alexandra Moreira da Silva