Descrição
Uma poesia que está perto do fazer das coisas de uma certa ruralidade mas que não se deixa aprisionar pelo bucolismo. «Não se pode fugir / com versos que carregam flores da primavera / quando o tempo enche os olhos / de insectos venenosos / sob a aparência de erva tranquila, / como a colina / onde seria bom viver, imaginamos.» (Antibucólica). Uma poesia que mergulha igualmente na memória, e que a seu modo faz com a vida, paret da vida, o seu sereno ajuste de contas.