Descrição
É uma poesia da observação e de memória, tanto das coisas grandiosas como, sobretudo, de instantes «menores» e acontecimentos rápidos: de um domingo de Páscoa na cidade de Mostar a uma cadeira de café, dos poemas de Catulo e Horácio aos gatos dos cemitérios, João Luís Barreto Guimarães transporta-nos a um quotidiano bélico sob o signo de um tempo duro, onde coexistem o belo e o trágico, a ironia e a História, em instantes de onde emerge – ora terno, ora tenso – o movimento da vida.