Malina

18.00 

de Ingeborg Bachmann
Editora: Antígona
Tradução: Helena Topa
ISBN 978-972-608-389-4

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Descrição

«Ingeborg Bachmann é a primeira mulher da literatura do pós-guerra, no espaço de língua alemã, a retratar, através de meios radicalmente poéticos, a continuação da guerra, da tortura, da aniquilação na sociedade e nas relações entre homens e mulheres.» Elfriede Jelinek

«Em Malina, não há nada que Ingeborg Bachmann não consiga fazer com as palavras.» The New York Review of Books

«Um clássico feminista.» The Paris Review

Obra adaptada ao cinema por Werner Schroeter em 1991, com guião de Elfriede Jelinek e Isabelle Hupert como protagonista, Malina (1971) é o único romance de Ingeborg Bachmann, o primeiro volume da trilogia «Formas de Morte», interrompida pelo trágico desfecho da autora. Triângulo amoroso numa Viena decadente, viagem aos limites da linguagem e da loucura, encerra nas suas páginas o retrato da destruição de uma mulher. Malina é uma história sobre submissões quotidianas e condescendência masculina, sobre conformidade às expectativas do homem, a custo da perda de identidade, replicando entre quatro paredes a opressão e o silenciamento operados por uma sociedade doente. Em Malina, as palavras queimam, a espera e os desencontros sucedem-se vertiginosamente, e descemos do céu ao inferno: dos píncaros da felicidade aos pesadelos e traumas do século XX. Malina é o fogo, os desejos inflamados que Ingeborg Bachmann pôs no papel, «com a sua mão queimada», para que nunca escrevam por nós a nossa história, e para que a História — que «ensina e não tem alunos» — não se repita.