Descrição
No encontro intitulado Azulejos, presenciado pelo artista, que teve lugar em Lisboa no Museu da Cerveja no dia 3 de Abril de 2013, tive a oportunidade única de ler esta autocitação de Júlio Pomar: “Entendi o azulejo como um desenho, e o desenho como uma escrita. Servi-me do azulejo para me obrigar a desenhar e do desenho como de uma caligrafia rápida. Atenção: para o que é rápido é necessária uma preparação lenta: um bom resultado excitante é o contrário do que corre fácil. Um jogo de cabra com o improviso. Um jogo de cabra sábia” (Júlio Pomar, in Contos Murais, Galeria Ratton, 1998).