Descrição
Este é o sexto livro de Ana Luísa Amaral, poeta que se afirmou no nosso espaço literário durante a década de 90. São poemas breves e densos, estas “imagens” que se ligam como “labaredas calmas”, imagens que nos transportam para a Grécia antiga (Teseu, Ulisses, Ariadne, Penélope) e que voltam. “Imagens/ que voltavam devagar,/ se encostavam a ela sem pudor./ E no silêncio, a esfinge impenetrável,/ sabendo-lhe de cor o coração:/desistente dos barcos,/depondo pelo chão de outros palácios/as armas mais preciosas./ ‘Não posso’, acrescentara,/ sentindo aproximar-se a hora exacta.”