Descrição
«Dei-me conta de que os livros perdidos têm algo que os outros não possuem: deixam-nos, a nós, não leitores, a possibilidade de imaginá-los, de contá-los, de reinventá-los.»
Ernest Hemingway, George Byron, Sylvia Plath, Nikolai Gógol, Malcolm Lowry, Bruno Schulz, Romano Bilenchi, Walter Benjamin… Histórias de oito livros perdidos, queimados, rasgados, roubados, simplesmente desaparecidos, que sabemos terem sido escritos, que sabemos existirem. As pistas são fracas e a esperança de os encontrar reduzida, mas procurá-los não será já um modo de os lermos?
Da Florença deste século à Londres regencial, da estepe russa à Praga da Segunda Guerra Mundial, Giorgio Van Straten, no papel de detetive de livros perdidos, guia o leitor pelo espaço e pelo tempo numa viagem fascinante, desenterrando histórias de infâmia, tragédia e oportunidades (de leitura) perdidas.