Hiroshima, Meu Amor

16.60 

de Marguerite Duras,

Editora: Quetzal Editores
Edição: janeiro de 2024
Páginas: 192

Descrição

Um homem e uma mulher encontram-se. Ele é japonês; ela é francesa e veio a Hiroshima para trabalhar na rodagem de um filme sobre a paz. Encontramo-los agora despidos, deitados sobre a cama de um hotel. E conversam. Ela quer que estes sejam os derradeiros momentos que passam juntos, antes de regressar a casa, no dia seguinte. Ele não a quer deixar ir. São ambos casados, com filhos e uma vida familiar relativamente feliz.

A breve aventura acontece no único lugar do mundo em que não se espera que estas coisas aconteçam. Conversam sobre Hiroshima, como se não fosse impossível falar de Hiroshima. Ambos carregam uma ferida aberta do passado, não apenas ele. A dela é a do primeiro grande amor, por um soldado alemão executado à sua frente após a libertação – a que se seguiu o calvário da tosquia e da humilhação das mulheres que se haviam deitado com o inimigo.

Este livro nasce a partir do argumento que Marguerite Duras escreveu para o filme homónimo de Alain Resnais e reaparece, agora, numa nova edição.