Descrição
Em Açúcar de Melancia, fala-nos de euMORTE e de um narrador que narra as suas experiências neste local utópico (será?), num mundo pós-apocalíptico, onde o sol tem uma cor diferente conforme os dias, onde tudo é feito de açúcar de melancia, onde a vida se vive em paz e numa tranquilidade apática, com referência às comunas experimentais dos anos 60, sempre contraposta com a violência latente de inBOIL, violência que pode ser vista como a verdadeira liberdade. Brautigan parece aqui sugerir um outro sítio onde experienciar a vida, testando a imaginação e piscando o olho à geração da contracultura. É na negação do real que aqui se encontram alternativas, no convívio com personagens que não deixam de ser, no limite, profundamente reais.