Descrição
A Desobediência Civil é e continuará a ser o livro-guia de todos os que, aqui e agora, têm consciência das injustiças a que estão sujeitas as minorias, num tempo em que os cidadãos são incitados a prestar culto ao dinheiro, porque o Estado sabe, como Thoreau denuncia, que o dinheiro silencia muitas perguntas que o homem de outro modo seria obrigado a fazer.
Martin Luther King leu e releu A Desobediência Civil e nela aprendeu a estratégia da não-violência; Gandhi trazia sempre um exemplar na bagagem e leu outros ensaios do autor; Tolstoi aprendeu também em Thoreau a desobedecer e a organizar a resistência ao poder.
O segundo texto de Thoreau, sobre John Brown, é límpido, torrencial, violento, mas profundamente humano e poético. A revolta é nele a consequência lógica dum desejo de harmonia.
Defesa de John Brown, texto torrencial e límpido, profundamente humano, é um dos mais importantes momentos da luta de Thoreau a favor das minorias esmagadas pela lei e o primeiro grande elogio a John Brown, preso, julgado e enforcado em 1859, por ter ajudado escravos a fugir para o Canadá durante um dos capítulos mais negros da história americana.