Bicha

16.60 

de William S Burroughs

ISBN: 9789897223051
Edição ou reimpressão: 07-2016
Editor: Quetzal Editores
Dimensões: 148 x 233 x 15 mm
Encardenação: Capa mole
Páginas: 192
Tipo de Produto: Livro

Esgotado

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Descrição

É implacavelmente pessoal, mas também deslumbrantemente político, uma narrativa de aspeto realista que irrompe nas mais fantásticas fantasias, incluindo matérias de tom tão indeterminado que é difícil saber se havemos de desatar aos uivos de riso ou de consternação. Uma vez que não há livros “convencionais” [straight] na obra de Burroughs – cada um deles podia intitular-se Queer – o seu segundo romance é perversamente típico e corresponde ao significado do título como substantivo (homossexual – usado pejorativamente ou com orgulho), adjetivo (esquisito, falso, dúbio), e verbo (frustrar, irritar, desorientar). É verdade que, desde a sua escrita em 1952 até à sua publicação tardia em 1958 e à reputação que o acompanhou ao longo dos vinte e cinco anos que se seguiram, tudo em Queer é desconcertante.
O tiro que matou Joan Vollmer teve um peso imenso na lenda de Burroughs e dos círculos Beat por razões óbvias, mas a associação dessa morte ao segundo romance só veio a fazer-se por volta de 1985, graças a duas linhas, que são mais citadas do que quaisquer outras que Burroughs tenha escrito: “o livro é motivado e moldado por um acontecimento que nunca é mencionado, antes é de facto cuidadosamente evitado: a morte acidental da minha mulher, Joan, com um tiro, em setembro de 1951”, e “Sou forçado a chegar à perturbante conclusão de que nunca viria a tornar-me escritor se não fosse a morte de Joan.”

(da introdução por Oliver Harris)

Informação adicional

Peso 0.350 kg