Descrição
Robert Musil, um dos nomes do «quarteto revolucionário» na prosa das primeiras décadas do século XX – Proust, Joyce, Kafka, Musil -, é um autor sem biografia, como dirá Hermann Broch, seu contemporâneo e compatriota: «Nenhum de nós tem propriamente uma biografia: vivemos e escrevemos, e é tudo».
Musil legou-nos alguns dos mais significativos fragmentos de literatura do século, cujos traços mais salientes são a complexidade dos seus perfis anímicos e o rigor da observação, da análise e da reflexão – uma obra que se orienta pelos princípios, contidos na fórmula lapidar que ele próprio cunhou, da exactidão e da alma.
João Barrento