Descrição
Um assassino de anões que reflete sobre o amor; um homem que mata gatos e cães mas tem pudor em proferir palavras torpes; um rapaz que odeia gente má e usa a sua bicicleta como instrumento da justiça; vários escritores frustrados. No mais recente livro de Rubem Fonseca, os contos e alguns poemas – pungentes, intrigantes, secos como um soco – perambulam pela cidade.
Críticas de imprensa
A potência de alguns dos relatos que encontramos no livro deve tudo a essa aspereza tão cara à prosa do escritor… Enquanto contista, Fonseca arrebentou a coleira há muito tempo para seguir rosnando livremente por aí.<
André de Leones, O Estado de São Paulo
Amálgama, o novo livro de José Rubem Fonseca, tem, assim, um forte caráter experimental. Cada relato é uma experiência diferente em busca de uma nova posição diante da escrita. Todos parecem amputados – mas a verdade se diz sempre pelo meio. É ali onde o ficcionista fracassa que se pode abrir, sem que ele saiba disso, seu verdadeiro caminho.