Descrição
1976, Jogos Olímpicos de Montreal: uma frágil menina romena obtém um dez perfeito em ginástica artística e, aos catorze anos, ofuscada por flashes, deslumbra o mundo inteiro. Quatro anos depois, lia-se num diário francês: «A rapariguinha transformou-se numa mulher, a magia desapareceu.»
Fascinada pela ascensão e queda de Nadia Comaneci, Lola Lafon conta-nos uma infância sacrificada e uma adolescência comprometida, histórias de corpos que se convertem «numa prisão em vez de numa arma».
Das ruas de Bucareste, em plena ditadura de Ceau¿escu, à fuga da ginasta para a liberdade ilusória dos EUA em 1989, A PEQUENA COMUNISTA QUE NUNCA SORRIA (2014) mergulha o leitor num relato literário sobre ideais de perfeição asfixiantes e um corpo feito mito, escravo da avidez mediática e política.