A Obra-prima desconhecida

13.25 

de Honoré de Balzac
Edição: Novembro de 2020
Editora: fauve & rouge
Páginas: 48

Descrição

Tradução: Lourença Baldaque
Posfácio: Mónica Baldaque

Paris, 1612: três pintores — o jovem Poussin, e os mestres Porbus e Frenhofer — reflectem sobre um ideal artístico.
Um retrato de mulher revela-se uma obstinação para Frenhofer.
«Aqui está toda uma previsão do que virá a ser uma grande mudança na expressão da pintura, e da própria literatura. Aqui reside a surpresa deste texto premonitório.» (Do posfácio)

Honoré de Balzac (1799-1850), influente romancista e cronista da sociedade francesa do seu tempo, reuniu a maior parte da sua obra em vários volumes que intitulou A Comédia Humana. A Obra-prima desconhecida integra a segunda parte desta imensa obra, os Estudos Filosóficos «onde estão descritas as devastações do pensamento, sentimento a sentimento». (Balzac, prefácio da obra A Comédia Humana). A Obra-prima desconhecida foi ao longo das últimas décadas, até aos nossos dias, objecto dos mais diversos estudos e interpretações.

Mónica Baldaque (Peso da Régua, 1946) concluiu o curso Superior de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1970. Enveredou pela carreira museológica que conjugou com a pintura de retrato e paisagem. Realizou várias exposições individuais, e participou em colectivas. Nos vários livros que já publicou e ilustrou, a escrita surge como uma forma de unir um pensamento e duas linguagens — pintura e palavra.