Descrição
Dois textos de Julio Llamazares num só volume, A Lentidão dos Bois seguido de Memória da Neve, em que o autor constrói um lugar fora do tempo histórico; um espaço telúrico de transcendência onde a quietude, a mansidão e a lentidão recriam, de certa forma, um mundo irrecuperável enterrado para sempre na neve. Nesta inevitável destruição provocada pelo tempo, ergue-se o dizer poético como única arma capaz de enfrentar o esquecimento, no qual o «pensamento encontra a memória como questão suprema».