Descrição
Uma obra-prima esquecida da literatura alemã e um dos primeiros romances psicológicos modernos com uma reflexão profunda sobre a capacidade de perdoar. Publicado originalmente em folhetim e posteriormente em livro no ano de 1926, A Criança Que se Perdeu é um dos primeiros romances psicológicos modernos, baseado num caso verídico que ocorreu na Alemanha do século XIX. Um jovem, filho de uma empregada de uma grande propriedade familiar, sente uma atracção perturbadora por uma menina de 4 anos, atracção essa que terá consequências trágicas.
A Autora, influenciada pelos diversos estudos de psicologia infantil, uma novidade na altura, disseca as causas e os efeitos do crime. De que forma uma família inteira é destruída, lida com a dúvida, a culpa, o remorso e a incerteza? Descoberta a identidade do criminoso, o patriarca procura compreender os motivos da tragédia, questionando a possibilidade de poder ou não conceder o seu perdão.
Este romance perturbador ganhou o Prémio Kleist, que a Autora recusou, e foi um dos maiores best-sellers da primeira metade do século XX, traduzido em onze línguas. Além disso, teve a particularidade de ser um dos poucos livros alemães que foram sendo continuamente reimpressos desde a data de publicação até aos nossos dias.