Descrição
Em meados do século XX, o filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou celebremente que os jogos são indefiníveis, que não há quaisquer aspectos comuns a todos os jogos, ligando-os entre si. Disparate, afirmou algumas décadas depois o perspicaz Bernard Suits, «jogar um jogo é uma tentativa voluntária de superar obstáculos desnecessários.» o livro que Suits escreveu, demonstrando que se pode ser tão jocoso quanto sagaz, é estimulante e divertido. Pela voz espirituosa da cigarra de Esopo, uma «ociosa, mas pensativa praticante da entomologia aplicada», Suits argumenta que os jogos podem ser explícita e significativamente definidos. Sugere também que jogar é uma componente fundamental do ideal de existência humana.
A Cigarra Filosófica é um livro sobre a natureza dos jogos e sobre o próprio sentido da vida, mas que permite estabelecer um óbvio paralelismo com o conceito de arte que muitos consideram — como o conceito de jogo — indefinível. A Cigarra Filosófica não requer da parte do leitor quaisquer conhecimentos técnicos. Apesar de ter sido discretamente publicado há alguns anos, têm surgido nos últimos tempos reedições que testemunham o início de uma verdadeira e surpreendente descoberta. Simon Blackburn, Universidade de Cambridge «Este livro único deixou-me intelectualmente maravilhado. É um deslumbrante festim literário. Bernard Suits torna a filosofia agradável, como ela deve ser, e fá-lo sem comprometer de forma alguma a verdadeira profundidade. Discute não só Wittgenstein, mas a própria vida humana ao mais alto nível, num livro que desafia as ortodoxias filosóficas, ao mesmo tempo que flui como mel.»