Descrição
Vós sois o meu Passado sempiterno,
Sítios da minha infância, onde eu brincava!
Ó meu jardim sozinho,
Durante o negro inverno!
Velho pinheiro manso, além, naquele monte.
Este muro a cair, à beira dum caminho,
Por onde, a cismar alto, ao frio vento, andava.
Ó minha velha fonte,
Onde, eu e o sol, matávamos a sede…
Ermos salões, com mortos na parede;
E, ao lado deles, vejo, em sombra de tristeza,
O meu perfil humano…