Descrição
«O vulto era uma árvore. Mas uma árvore muito especial. Era uma árvore negra, muito negra, escura, dura e fria como ferro. Mas havia uns bocados em que o negro tinha saído, como que raspado por alguns arranhões. Podia ver-se que existia dentro dela um brilho extraordinário, uma luz de ouro muito agitada, que fazia o som de uma coisa a ferver. Devia ser uma luz muito poderosa, com a sua cor tão forte que, por vezes, se tornava vermelha. Mas, como quer que fosse, ela não estava nada feliz. Batia contra o tronco e os dedos tinham um barulho de metal.»