Descrição
Este livro observa primeiro uma série de lugares, depois uma série de amantes. Todos guardados por porteiros. Fora da nossa lisboeta literatura, que vai de Telheiras ao Parque das Nações; fora da Europa, de preferência. O que só os porteiros podem, como Deus, é aspirar à visão total, a de todas as caras que entram e que saem. Mais os climas secos, os climas húmidos. Mas Deus não existe, como a China já sabe há alguns anos. Daí ser necessária uma nova “querela dos ritos”, a constar dum livro vindouro.