Descrição
Reunir num volume a parte substancial de versos escritos entre 1971 e 2018 é como lançar uma nova desordem no que muitos leitores tinham dado por arrumado na estante. Reunir é quebrar, entre outros, esse alheamento.
Paulo da Costa Domingos (Lisboa, 1953) – escritor que, à semelhança de Herculano, vem disputando palmo a palmo a sua vida intelectual – assume agora, em Carmes, o compromisso antológico de uma obra poética ímpar, que se estende por 570 páginas de poemas, revistos e redistribuídos, uma significativa parte deles ainda inéditos.