Descrição
Depois da publicação do “Hipérion” e das “Elegias”, chega agora, de novo com tradução de Maria Teresa Dias Furtado, “Hinos Tardios”, que inclui projectos de hinos que o poeta alemão deixaria inacabados. Hölderlin, que Eliot considerava «em certos momentos mais inspirado que Goethe”, assume nestes seus hinos tardios «a fase mais fulgurante e inaugural da sua obra», ele que se queria acima de tudo, um poeta hímnico, como refere a tradutora na sua introdução ao livro. E dizia: « De resto, os poemas de amor são sempre um voo cansado, que continuamos a cultivar, apesar da variedade dos assuntos; bem distinto é o elevado e puro entusiasmo dos cânticos patrióticos.» Cantos patrióticos que se tornam universais, os valores humanos, a comunhão com Deus e a natureza, uma contínua reflexão sobre o papel que cabe aos poetas.