Descrição
Nas palavras de outro grande escritor polaco, Bruno Schulz, “Gombrowicz mostra que quando não somos maduros – mas da ralé, escória fazendo-se à vida numa tentativa de nos expressarmos – e lidamos apenas com a nossa baixeza, estamos mais perto da verdade do que quando somos nobres, sublimes, maduros e definitivos. […] Todas as formas do homem, os seus gestos e as suas máscaras encobriram o ser humano, entranharam uma negaçao da miserável, nua e crua condiçao humana, e Gombrowicz reivindica-a, adopta-a, reclama o seu regresso de um longo exílio, a partir de uma antiquíssima diáspora. (…) Demonologista da cultura, um obstinado cão de caça da mentira cultural”.