Descrição
Qual será o verdadeiro nome da amizade? E é possível a amizade ser nomeada? Quando nos confrontamos com a pergunta sentimo-nos em embaraço: de sua natureza, a amizade é um sentimento forte e intenso, sem deixar de ser uma experiência discreta, sempre singular no seu registo, quase quotidiana, na sua expressão. Não é por acaso que, nas nossas sociedades, o amor é tutelado institucionalmente. Não há, porém, nenhuma lei que tutele a amizade. Contudo, ela constitui um património humano sem o qual a nossa vida não seria a mesma ou simplesmente não seria. Falamos muito do amor e pouco da amizade. Este novo livro de José Tolentino Mendonça será uma surpresa e um marco. Capítulo a capítulo, envolve-nos numa viagem que convoca a cultura e a espiritualidade, a antropologia e a Bíblia, as artes e a experiência comum. Deixando ainda espaço para que juntemos a nossa voz, nesta espécie de elogio àquilo que os amigos são.
Críticas de imprensa
“A delicadeza com que José Tolentino Mendonça nos convoca para pensar a amizade é tocante. Avançamos sobre o tema numa espécie de voo em balão de ar quente; a sensação de vermos de cima, sim, mas a passo tranquilo – sem qualquer ruído perturbador.”
Gonçalo M. Tavares, Escritor
“Fascinante e profunda reflexão sobre os caminhos da amizade… Um périplo de leitura com todas as marcas de uma grande e verdadeira viagem espiritual.”
Frederico Lourenço, Escritor
“Em Nenhum Caminho será Longo, somos surpreendidos por uma proposta inspirada que só uma pessoa com a grandeza de José Tolentino de Mendonça nos poderia oferecer.”
Joana Carneiro, Maestrina
“As palavras de José Tolentino Mendonça são uma revelação.”
Martim Avillez Figueiredo, Jornalista
«Este é um livro que revela um profundo respeito pelo outro, um livro para ser saboreado»
Timothy Radcliffe
«Mas Portugal tem outro fator de diferenciação: as pessoas. E associado às mesmas, destaca-se a amizade. Tema da última obra do padre, ensaísta e poeta José Tolentino Mendonça. Em “Nenhum caminho será longo” (Paulinas), obra que beija a amizade com um abraço, Tolentino fala sobre essa dádiva que, ao contrário do Produto Interno Bruto (PIB), não é quantificável. E em boa hora.»
Mafalda Avelar, in Diário Económico
«No momento de desagregação e de falta de esperança que a sociedade portuguesa atravessa é necessária uma reflexão sobre a amizade. A proposta é do padre Tolentino Mendonça no seu novo livro intitulado “Nenhum caminho será longo”. Numa altura em que diz que falta esperança ao discurso político, o futuro vice-reitor da Universidade Católica considera que as relações de amizade ajudam a dar sentido à vida.»
Maria João Costa, in Rádio Renascença
«José Tolentino Mendonça é um criador na substância e na forma, não separando uma da outra. E a meu ver é sempre culto, é sempre poeta e sempre padre.»
Marcelo Rebelo de Sousa, in lançamento Fnac Chiado
«Em momentos de crise muitas pessoas estão a sentir-se sozinhas e o Padre José Tolentino Mendonça, um dos grandes poetas portugueses da atualidade, escreve um livro que é baseado num provérbio japonês, “nenhum caminho será longo se for feito ao lado do teu amigo”. Os cristãos sabem bem o que é isso, pois têm um amigo permanente na pessoa de Cristo»…
Graça Franco, in Rádio Renascença
«…é uma companhia notável de releitura do evangelho cristão, raríssima entre nós com esta amplitude, com esta gramática, com uma singular capacidade de mobilizar tanto a inteligência como a comoção pura. Para um católico, este livro é uma espécie de ‘Leal Conselheiro’, pura auto-ajuda religiosa no sentido pleno e feliz da palavra, recolocando a amizade no centro da terra árida que é o nosso tempo, falando do silêncio, da imperfeição, do humor, da alegria, da vulnerabilidade, da hospitalidade, da felicidade: “A conquista de um ritmo humano para a vida não acontece de repente, nem avança com receitas de quatro tostões. Precisamos de aprender a planificar com sabedoria o dia a dia.” É um livro para ser seguido – que assinala a perplexidade diante das coisas maravilhosas. É muito raro isso acontecer.»
Francisco José Viegas, in Correio da Manhã
«José Tolentino Mendonça. O Padre Tolentino pode parecer em muito o oposto de John Piper. Não por ser obscuro ou ilógico, que não é, mas por investir mais na sugestão do que propriamente no sentido. O Padre Tolentino tem um ministério da amizade (patente no último e excelente “Nenhum caminho será longo”) que não se faz nos sulcos protestantes do confronto mas nos atalhos inesperados da empatia. O Padre Tolentino serve para mim como um contra-ponto ao feitio evangélico, sempre pronto para a tareia. A minha escrita nunca será convidativa como a do Padre Tolentino mas ando a tentar».
Tiago Cavaco
«O livro de José Tolentino Mendonça começa como uma espécie de regato silencioso. Dá a impressão que quase se pede desculpa por voltar ao tema da amizade. Mas, as páginas somam-se e as margens vão-se alargando. E o caudal revela toda a sua riqueza, toda a sua densidade, inicialmente insuspeitável.»
Francisco Martins, sj
«É, como as ilhas, um homem com uma tumultuosa vida dentro de si. Por vezes fecha os olhos quando fala. Quase sempre diz coisas assombrosas. Dirige-se aos não crentes. José Tolentino Mendonça acabou de lançar um livro que pretende «recolocar a amizade como um problema teológico e político», Nenhum Caminho Será Longo».
Anabela Mota Ribeiro, in Domingo
« Gostei do livro, da sua estruturação em curtos subcapítulos. Inclusive da sua textura, do formato, do tipo de letra, do papel!… Um daqueles livros físicos que nos faz pensar quanto é penoso imaginar que, daqui a uns tempos quiçá, só haverá livros digitais!…»
… «Alimentava-me eu, desde há mais de 30 anos, em textos de pensadores como os irlandeses Joseph Murphy e Emmet Fox ou o americano Merlin R. Carothers, meus livros de cabeceira. E tenho agora, em português, quem vai no mesmo sentido de nos mostrar que… vale a pena viver!»
José d’Encarnação, Professor Universitário