Descrição
Este livro é, o mais possível, uma «aproximação silenciosa» à escrita e ao pensamento de Maurice Blanchot. Uma «aproximação silenciosa» que, afirmada como condição da própria leitura [Hoppenot; Mesnard (2014). Maurice Blanchot – Johannes Hübner. Correspondance. Paris: Kimé. P. 61], celebra a escrita de Blanchot, na sua discrição mais do que proverbial, como uma das mais singulares aventuras filosófico-literárias da actualidade. O silêncio de tal aproximação advém, também, de uma dificuldade em escrever-se sobre Blanchot como uma das modulações mais reconhecidas pelos/as seus leitores, dos mais célebres (Emmanuel Levinas, Jacques Derrida, Jean-Luc Nancy, mas também Michel Foucault, Gilles Deleuze ou Giorgio Agamben) aos menos conhecidos, tanto nos domínios da literatura, quanto da filosofia, quanto dos vários quadrantes de saber capazes de se deixarem tocar pela «paixão» da sua escrita.