Amar, Verbo Intransitivo. Idílio

12.00 

de Mário de Andrade,

Grafismo de Luís Henriques
Impressão da Eigal
Maldoror
Lisboa, 2017
​​​​​​168 páginas

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Descrição

Noventa anos após a primeira edição, em 1927, a Maldoror edita pela primeira vez em Portugal Amar, Verbo Intransitivo, que marcou a estreia de Mário de Andrade como romancista. A originalidade da linguagem, a proximidade da palavra escrita à língua falada e o alheamento das regras gramaticais assinalam o modernismo da obra. A história de Carlos, adolescente numa família burguesa tradicional, e da sua iniciação sexual por Fraülein Elza, contratada para o efeito, chocou a burguesia paulistana da época.

«— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão.
Falava com a voz mais natural desse mundo, mesmo com certo orgulho que Sousa Costa percebeu sem compreender. Olhou pra ela admirado e, jurando não falar nada à mulher, prometeu.»

Informação adicional

Peso 0.200 kg